segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Um retorno e um extra...

Hallo povo!

A nosso "historinha" andou parada por falta de algo...hum... oq era mesmo?
Ah...leitores! hahaha...

Bricadeiras a parte, retorno da historia amanha, com um epi novo.
Também comunico que havera um episodio extra, chamado "o navio", que não tera Tony como personagem pricipal, com data de estreia para segunda (9/2).

Obrigado a todos, abração!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Episódios #2: “La cascada, las cuevas y las llanuras”

Flashback
Antony abriu os olhos, estava quase todo enfaixado em uma maca de hospital, olhou para o lado e viu as maquinas que emitiam o barulho “bip... bip...”.
- Isso monitora seu coração. – disse um medico entrando.
O medico era negro, careca, com roupas brancas e carregava uma prancheta cheia de folhas, tinha a cara de quem teria que passar uma péssima noticia, Tony já desconfiava da noticia.
- O que aconteceu? – perguntou ele, com voz fraca, quebrando o silencio.
O medico engoliu em seco, pareceu procurar palavras então disse:
- Vocês sofreram um acidente a alguma milhas de Provo, seu carro bateu em um caminhão de carga, parece que o motorista estava dormindo. – disse por fim.
“Ele não era o único” pensou Tony, mas não disse nada.
- O motorista morreu. – disse o medico depois de esperar uma pergunta nova por algum tempo.
- E meus filhos? – perguntou nervoso.
O medico esperou algum segundo, então disse:
- Sua esposa...
- Eu Sei que minha mulher morreu! Quero saber dos meus filhos! – berrou Tony, interrompendo o medico, e rapidamente uma enfermeira de cabelos ruivos entrou no quarto, segurando uma seringa de sedativo.
Tony mostrou os dentes em direção da agulha.
- Não será necessário, Ruth. – disse o medico, dispensando a enfermeira.
- E então? – perguntou Tony depois de tossir um pouco.
- Seus filhos morreram. – disse o medico, friamente.
Aquilo caiu como uma pedra fria no estomago de Tony.
Fim do Flashback
Tony fechou o cantil, usando dicas do livro e um pouco do seu treinamento militar ele havia começado a pegar água que ficava acumulada nas folhas, após a chuva. Só havia conseguido comer frutas, visto que na ilha só havia insetos e pássaros, por outro lado ele havia explorado apenas uma pequena parte da mata, visto que, pela suas contas, ele já estava a cinco dias naquele lugar.
- Bem, vamos caminhar... – disse ele depois de guardar o cantil na mochila e pegar o cajado de madeira que ele havia feito para andar na mata, pois decidira, finalmente, explorar a ilha.
Então andou, passou duas horas andando pela mata, havia apenas mata, nem sinal de algum animal maior que um rato, ele tentava, inutilmente, memorizar os lugares por onde passava, então, subitamente, escutou passos quebrando gravetos, como havia escutado dias atrás.
- Hoje eu te pego! – gritou ele, ao sair correndo atrás do som.
Minutos depois ele chegou à outra praia, vazia como todos os lugares da ilha,
pensou ele, mas, ao se virar, tomou o segundo susto quando olhou para o outro lado
lado da praia, lá estava um navio de madeira bem velho todo destruído na areia de
uma praia, pelo visto, estava lá a décadas.

Flashback
Tony estava parado em frente a três lapides brancas, estava vestindo um terno – que cobria seus curativos – e estava parado lá há muito tempo. Vários amigos – principalmente os do serviço vieram prestar-lhe condolência, depois que acabou enterro ele continuou lá por mais duas horas e meia. Na primeira hora alguns amigos íntimos o fizeram companhia distancia, na segunda hora apenas Freddy – seu melhor amigo – o acompanhava, mas meia hora depois Freddy decidiu deixar o amigo sozinho.
Qualquer um diria que ele havia se fundido ao cemitério, mas, de surpresa, ele soltou um suspiro, virou de costas e foi embora.
A poucos metros da saída do cemitério Freddy – cabelos escuros, pela parda e olhos de águia – esperava, dentro de um taxi, com sua namorada.
- Por que ainda estamos aqui? –perguntou ela ao namorado.
- Não posso deixar que Tony faça alguma besteira... – disse ele soltando um suspiro.
Antes que a moça pudesse contestar Tony saiu do estacionamento montado em uma lambreta vermelha e disparou em direção ao centro da cidade.
- Siga o motoqueiro! – ordenou Freddy de dentro do taxi.
Fim do Flashback
Enquanto Tony dava passos pela proa do navio escutava o rangido da madeira podre, ameaçando ceder, foi quando ele se aproximou de uma entrada para o porão que o chão despencou, o levando a uma queda, em meio a entulhos.
- Eu tive mais sorte que ele... – disse Tony ao se levantar e ver um esqueleto acorrentado junto a parede do navio.
A parte inferior do navio estava totalmente podre, enquanto a areia invadia o porão pelas laterais a pequena parte traseira do navio em contato com a água estava inundada. No geral, o lugar tinha cheiro de mofo.
- Impossível de ser consertado... – disse ele depois de um tempo analisando o casco.
Quando subia de volta a proa para saltar novamente para praia pisou em alguma coisa que chamou sua atenção, ele se abaixou e pegou um papel, era um papel extremamente velho, os desenhos eram quase imperceptíveis, e apenas três identificações podiam ser lidas – em espanhol - “A cachoeira, As cavernas e A planície”. Depois de algum tempo analisando o mapa, Tony o guardou e decidiu voltar para casa, visto que suas costas doíam pela recente queda.

Flashback
Tony se agachou ao lado da lixeira, puxou a pistola 38 comprada minutos atrás, ilegalmente, e carregou-a com uma bala.
- Essa não é a melhor forma de resolver as coisas. – disse um velho mendigo sujo de vomito que passava pelo beco, possivelmente para procurar comida nas inúmeras lixeiras.
- De o fora! – gritou Tony apontando a arma para o velho.
- Calma filho! – disse o mendigo assustado – Já estou indo!
Tony esperou com que o velho se afastasse, então mirrou a arma na própria boca... E puxou o gatilho.
Fim do Flashback
Quando chegou em sua cabana Tony notou que algo estava errado, a porta que ele havia deixado fechada estava aberta, ele se aproximou com cautela, mas a cabana estava vazia. Olhando sobre a mesa ele viu se isqueiro, consertado, mas sem óleo.
- Desgraça... Definitivamente a alguém aqui. – disse ele, guardando o isqueiro no armário com os trapos e a gasolina.
Então Tony escutou o barulho novamente, ao se virar viu, de relance, um volto branco se mover para trás de um arbusto, ele pegou seu cajado e saiu correndo atrás do misterioso visitante.


#Continua#

Episódios #1: “Sobrevivência na selva”

Antony abriu os olhos.
Sentiu a areia na cara, o corpo molhado, se apoiou na areia morna e sentou-se em frente ao mar, a frente via o mar, com um pouco de esforço conseguiu enxergar os pedaços de metal enroscados nos rochedos começou a ordenar a idéias. Virou-se e viu coqueiros, mais ao fundo uma selva.
- Eu acho que naufragamos... – disse ele ironizando a situação enquanto cuspia água salgada e areia.
Levantou-se e examinou os bolsos, não se lembrava do que havia guardado antes de dormir, encontrou um isqueiro, tentou ligá-lo - nem uma fagulha – devolveu para o bolso da jaqueta, procurou no outro bolso e encontrou seu canivete militar, depois de mais alguns minutos encontrou sua carteira com 42 dólares molhados e sua carteira de motorista.
- Onze horas... – disse Tony para si mesmo enquanto olhava em seu relógio – hora do café.
Tony subiu em um dos coqueiros, enquanto lembrava-se de seu passado...

Flashback
- Boas férias! – desejou o guarda quando Antony deixou o quartel, já com suas roupas civis e seu carro, um Hummer azul (http://www.fotosdecarro.net/wp-content/uploads/2008/06/off-road-test-hummer-h2.jpg) .
- Obrigado! – respondeu Tony que usava um cabelo muito curto, quase careca e a barba muito bem aparada.
Tony liga seu radio, enquanto escuta uma musica enquanto pegava seu celular e discava um numero ouvia Weezer - Island In The Sun. (http://www.youtube.com/watch?v=2hyoszso38E)
- Adivinha... –gargalhou Antony quando a outra pessoa atendeu – FÉRIAS!!!
A pessoa do outro lado da linha festejou e gargalhou.
- Já estou indo pra casa, tenho que desligar, estou dirigindo. Beijos!
Tony aguardou a resposta do outro lado e então desligou o aparelho.
Fim do Flashback
Antony soltou um arroto sonoro. Já eram 14 Horas da tarde quando ele conseguiu quebrar o terceiro coco – nas pedras - e se alimentar dele.
Tony então escutou um barulho vindo do meio da mata, ele então se levantou rapidamente e – por instinto – sacou seu canivete.
- Alguém? – perguntou ele andando para dentro da mata.
Ninguém respondeu, ele escutou o barulho de passos quebrando em gravetos e correu em direção ao som.
Novamente ninguém.
- Porcaria! Estou ficando maluco! – berrou depois de alguns minutos atrás do som invisível, já havia se aprofundado bastante na mata.
Escutou o barulho novamente, ao virar arregalou os olhos e abriu a boca em surpresa.
- Obrigado meu senhor!

Flashback
Tony carregou a ultima mala na porta malas, sairiam de San Francisco e seguiriam a via expressa 15 até Salt Lake City, onde os pais de Marry moravam, de lá, pegariam um avião para suas férias no Hawaii.
- Pronto querido? – sorriu Marry, com seus lábios carnosos enquanto beijava o marido.
- Sempre estou pronto... – sorriu Tony, repetindo o beijo – Onde estão as crianças?
Como resposta um menino loiro de dois anos saiu cambaleando da casa, seguida por sua Irmã, uma menina de 11 anos que era tão bonita quando o mãe, o mesmo rosto moldado, os mesmos olhos verdes, o mesmo cabelo loiro e o mesmo jeito carinhoso.
- Vamos papai? – disse a menina ao se aproximar, agarrando o pai enquanto a mãe pegava o filho mais novo e o colocava em uma cadeirinha.
- Vamos! – respondeu Tony empolgado.
Em segundos estavam os quatro na estrada, ele, sua mulher Marry, e seus filhos Jonny e Daniely.
Fim do Flashback
- Pelo menos não estou sozinho! Alguém já esteve aqui! – sorriu Tony ao abrir a porta da cabana esquecendo o barulho que havia escutado minutos antes.
A cabana simples de madeira estava rodeada por árvores frutíferas e possuía apenas dois brasilites finos que cobriam a cabana precária, dentro dela se encontrava uma cama suspensa por armações enferrujadas , uma mesinha, duas cadeiras, apenas uma inteira e uma armário velho onde se encontrava apenas roupas velhas e uma lata com cerca de um litro de gasolina.
- Melhor que dormir na areia! – sorriu Tony.
Subitamente, sentiu uma pontada no pescoço, levou a mão até o pescoço e retirou um dardo vermelho.
- Merda! – ao tentar se virar para ver o atacante, despencou no chão, inconsciente.

Flashback
A maioria do caminho já havia sido percorrido, faltavam poucas milhas para Provo, lugar vizinho de Salt Lake City. Tony escutava “How to Save a Life” da banda “The Fray” (http://www.youtube.com/watch?v=BKxnJ5iyC-w) e já estava um pouco cansado, sua mulher dormia no banco ao lado e as crianças atrás, ele seguia dirigindo há tempo e, mesmo àquela hora da tarde, a sua família já dormia.
Tony até tentava cantar junto com o radio para não dormir, algo impossível, visto que ele não havia dormia nos últimos dias de viagem, então, adormeceu.
Acordou com um estrondo, tentou reorganizar a idéias, olhou para o lado e viu sua esposa desmaiada enquanto rios de sangues escorriam de sua testa. Não conseguiu olhar para trás e ver a crianças, mas sabia que estavam mortos, então, desmaiou.
#[i]Fim do Flashback[/i]#
Tony não queria abrir os olhos, mesmo com aquele aspecto durão obtido no exercito ele rezava para abrir os olhos e perceber que tudo fora um sonho. Mas não.
Ele estava deitado na cama dentro da cabana, suas roupas foram trocadas por uma camisa verde e uma jaqueta de couro (nota: da foto), uma calça jeans verde e uma bota de cano comprido, estilo militar.
- Que porcaria aconteceu aqui?! – exclamou Tony ao se levantar e ver que seu relógio não estava no braço, viu que havia uma mochila de couro sobre a mesa e no armário ainda havia o litro de gasolina e os panos velhos.
Tony levantou sentindo dor nas juntas, por incrível que pareça não estava com fome nem com sede, foi até a mochila e olhou em seu interior, lá estava um cantil velho cheio de água, seu canivete, limpo e um livro “sobrevivência na selva, por Daniel Kurt”.
- É... Não estou sozinho mesmo... – concluiu Tony colocando a mochila nas costas.
Saiu da cabana, o sol alto mostrava que já era meio dia, com espanto notou que parecia mais disposto a andar pela selva, foi até a praia, sentou sobre um rochedo e retirou o livro da mochila.
- Odeio ler... Quando eu pegar o cara que fez isso... Vou matá-lo! – praguejou Tony depois que notou que se quisesse viver ali teria que ler o livro.

#Continua#

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Abertura e a Primeira foto de Tony



Primeira foto de Tony,Acima.

Abertura – Primeira temporada: The Fray - You Found Me, enquanto a musica toca passam cenas de Tony correndo em meio à mata, retirando um dardo vermelho do pescoço e desmaiando, ele dirigindo sua Hummer azul, ele todo enfaixado em uma maca de hospital, ele olhando da beirada de uma ilha e vendo um abismo de pedras afiadas separando outra ilha, ele lendo um livro sentado em um rochedo na praia, a cenas se repetem em “câmera rápida” e então aparecem outras cenas: ele (com um terno) parado em frente a 3 lapides brancas,chorando, ele encostado em uma arvore tossindo sangue, ele com uma tocha dentro de uma caverna, ele olhando um navio de madeira bem velho todo destruído na areia de uma praia, as cenas se repetem rapidamente, então tudo passe de novo, dessa vez com velocidade extrema, então a tela vai clareando até que fica totalmente branca, então elas escurece e a tela é preenchida por uma nevoa roxa, detrás da nevoa surgi o nome em prateado: “Not Alone”

Musica : http://www.youtube.com/watch?v=obhdTlImFBo




Amanha, estreia da serie (se minha internet ajudar) com um episodio duplo.

o/

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Curiosidades

O tag "Curiosidades" também serve para que eu poste - como o nome ja diz - curiosidades sobre a série, como músicas tocadas em aberturas e em meio aos episódios, e nomes.

Curiosidades #1:
Alighieri, o sobrenome de Tony, o personagem principal é retirado do nome do grande Dante Alighieri, que escreveu "La Divina Commedia" (A Divina Comédia), se alguém quiser saber mais sobre este grande escritor, aconselho a leitura deste artigo no Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_Alighieri
E é assim que o sistema de curiosidades funcionará, espero que gostem.

o/

domingo, 28 de dezembro de 2008

Imagens de Divulgação
















Imagens de divulgação, por Diogo Cardoso.

Sinopse

Nome:"Not Alone - Projeto Arquipélago"
Slogan/Subtítulo:"Primeira temporada - O Inferno Verde"
Autor:Até agora, apenas Felipe Cardoso, com um certo auxilio de Rudinei Steffens e Diogo Cardoso.
Estréia: Janeiro, provavelmente, apos dia 15.
Sinopse: Antony Alighieri – ou apenas Tony – larga o serviço militar e passa a viajar pelo mundo após um acidente em que ele acredita ter culpa. Após seis meses mudando de cidade a cada semana e trabalhando em portos ou navios – como carregador ou marujo, respectivamente – ele embarca em um cargueiro que acaba mudando sua vida. Ele naufraga, mas como nada é o que parece, ele vai descobrir uma rede de conspirações e traições, enquanto luta para sobreviver.
Previsões: Até o momento, pelo menos 3 temporadas serão necessárias para contar a historia de Tony, sendo que cada temporada terá de 15 a 20 episódios. Possivelmente, estarão em disposição um ou dois episódios por semana, com episódios duplos para épocas especiais.

Obrigado, até Janeiro... Aguardo Leitores!